Fazer o melhor com os recursos que temos.

Fazer o melhor independente de onde está ou da situação atual.

Fazer o melhor sem se importar com o resultado, fazer pelo próprio prazer da ação.

Fácil, né? Longe disso…

A importância deste hábito é proporcional a sua dificuldade. Não é fácil fazer o nosso melhor, pois nos habituamos a ponta contrária dele, o hábito da inferioridade.

O hábito de deixar para depois o que poderia ser feito agora.

O hábito de empurrar com a barriga uma atividade importante.

O hábito de fazer o mínimo possível, apenas para manter algo funcional.

Para conseguirmos realizar mais em nossas vidas, é extremamente importante quebrar o hábito da inferioridade e desenvolver o hábito de fazer o seu melhor sempre.

O hábito da inferioridade

Infelizmente este é um hábito fácil de adquirir, muito mais fácil que o hábito de fazer o melhor sempre, ou o hábito da excelência.

William James, considerado um dos precursores da psicologia americana, dizia:

“O ser humano vive geralmente longe de seus limites; ele possuí poderes de vários tipos onde habitualmente falha ao usar. Ele se energiza abaixo do máximo, e se comporta abaixo do ideal… desenvolve o hábito da inferioridade — e isso é ruim.”

O que isso quer dizer? Com o passar dos anos adquirimos o hábito da inferioridade, o hábito de fazer abaixo do nosso verdadeiro potencial, o hábito de deixar para amanhã o que poderia ser feito agora.

Um hábito é algo que repetidamente fazemos. Deixar para depois o que poderia ser feito agora, é um hábito. Empurrar com a barriga uma tarefa, outro hábito. Fazer apenas por fazer, sem dar o seu melhor, outro hábito. Juntos, eles formam o hábito da inferioridade.

Aristóteles dizia que a excelência não é um ato isolado, e sim um hábito. É fazer repetidamente a mesma coisa, e fazer bem feito. Como em uma linha com dos lados opostos, de um lado temos o hábito da inferioridade e do outro o hábito da excelência.

O famoso filósofo grego ainda dizia: “somos aquilo que fazemos repetidamente”.

Se repetidas vezes estou fazendo o mínimo possível, ao longo dos anos, que tipo de pessoa estou me tornando?

Por outro lado, se repetidas vezes estou fazendo o meu máximo esforço, com aquilo que tenho em mãos, em cada momento do meu dia, desenvolvendo aos poucos o hábito da excelência, que tipo de pessoa estou me tornando?

Deixe sua reflexão sobre essas perguntas nos comentários.

O grande problema de viver no hábito da inferioridade

Um resultado é apenas um resultado. Seja ele positivo, seja ele negativo, um resultado é apenas um resultado.

Ele é o reflexo das suas ações. Suas ações são as verdadeiras responsáveis pelos resultados que tem.

Um resultado ruim na área financeira é apenas o reflexo das suas ações nessa área. Se uma pessoa está habituada a gastar mais do que ganha, em pouco tempo estará quebrada.

A área financeira dessa pessoa se torna ruim. Não porque o Universo conspira contra ela, não porque é um castigo de Deus, ou algo similar, e sim, porque gastou mais do que deveria.

Os resultados são reflexos de nossas ações.

Se estamos habituados a fazer o mínimo possível, adivinhe qual será o resultado que obteremos? O mínimo possível!

Este é o grande problema de viver no hábito da inferioridade. É um hábito destrutivo, e pior ainda, silencioso.

É difícil perceber o quanto ele é destrutivo. Um mês gastando mais do que ganha, talvez não faça um estrago nas suas finanças. Agora experimente fazer isso por dois anos.

Uma ação importante para o seu projeto de vida, quando adiada um ou dois dias, talvez nem faça diferença na sua vida.

Agora, quando ela é adiada por anos e anos, com toda certeza você sentirá a diferença.

Comece hoje mesmo a sair do hábito da inferioridade e ir em direção ao hábito da excelência.

O hábito da excelência

Na ponta contrário do hábito da inferioridade, temos o hábito da excelência, que em sua essência é fazer o melhor, dentro das possibilidades.

Grave bem isso: fazer o melhor, dentro das possibilidades.

Por que a ênfase no “dentro das possibilidades”?

Primeiro, o nosso melhor é variável. Hoje de manhã é um, ao fim do dia, já mais cansado é outro. Hoje é de uma forma, amanhã será de outra e ontem foi de outra.

Estamos em constante desenvolvimento. Digamos que seu melhor hoje é “9”. Como está evoluindo diariamente, talvez amanhã seu melhor seja “9,1”.

Vou dar um exemplo para ilustrar melhor essa ideia. Uma pessoa está treinando corrida de rua, e no dia atual fez o seu melhor e conseguiu correr 5km.

Uma semana depois, treinando com disciplina e consistência, ela conseguiu chegar a marca de 6km por dia.

Seria certo ela pensar: “poxa, semana passada eu poderia ter corrido 6km também…”

Não, pois o melhor dela na semana anterior era os 5km. Faz sentido isso para você?

Segundo, dentro das nossas possibilidades, também que dizer com os recursos e informações que temos no momento.

Um antigo mentor me dizia: “Tome suas decisões com aquilo que tem disponível no momento. Se amanhã surgir novas informações, paciência. Saiba que fez o melhor e entregue o resultado”.

Fazer o nosso melhor também passa pelos recursos e informações que temos atualmente: tempo, dinheiro, energia, conhecimento, networking, notícias, experiência, etc.

Seria justo você se comparar com seu antigo eu de 10 anos atrás? Claro que não. Hoje você tem muito mais recursos para lidar com as situações do seu cotidiano.

Entender que seu melhor é variável é importante para desenvolver o hábito da excelência.

Por que desenvolver o hábito da excelência?

Porque se queremos realizar mais em nossas vidas, se queremos ter melhores resultados em cada área dela, é preciso melhorar aquilo que traz os resultados: nossas ações.

Muitas vezes queremos determinado resultado em nossas vidas, mas não fazemos aquilo que precisa ser feito para conseguir.

O pior é que ficamos frustrados com isso.

Imagine que um resultado que deseja necessita de 100 ações para que você consiga ela. Porém, você faz apenas 30% delas, 30 ações.

Será que você vai conseguir aquilo que tanto quer? Dificilmente.

Seria o mesmo de preparar um bolo, e ao invés de usar os 10 ingredientes necessários, usar apenas 2 e ainda esperar que saia o bolo perfeito.

Isso acontece em cada área de nossas vidas.

Para ter uma área financeira ótima, é preciso administrar bem seu dinheiro e bens materiais. Doar, investir, zelar, aprender a multiplicar, etc.

Para ter uma saúde ótima, é preciso cuidar bem dela. Fazer exercícios, comer alimentos saudáveis, estar em dia com os exames, etc.

Para ter um ótimo relacionamento, é preciso valorizar a pessoa que tem ao lado. Elogiar, presentear, estar presente, ouvir, apoiar, dar carinho, etc.

Resumindo, para ter uma vida extraordinária (fora do comum) é preciso também, ser uma pessoa fora do comum e desenvolver o hábito da excelência.

Fez sentido para você este post?

Compartilhe comigo o que achou dele nos comentários abaixo. Me diga o que acha dessa ideia do Hábito da Excelência vs Hábito da Inferioridade.

Se este texto gerou valor para você, compartilhe com outras pessoas e gere valor na vida delas também.

Um abraço,

Emannuel Zamparoni


Emannuel Zamparoni
Emannuel Zamparoni

Emannuel Zamparoni é empreendedor desde os 20 anos. Acredita que todos podem viver de propósito, em dois sentidos. Empreendendo seu propósito de vida, construindo um negócio digital ao redor dele. E não vivendo sem querer, vivendo de forma automática.

Leave a Reply

Your email address will not be published.