Você acredita que é uma pessoa realizadora? Ou seja, você é uma pessoa que conquista seus objetivos e metas?

Durante minha pouca experiência de vida, o contato que tive com pessoas realizadoras e pessoas não realizadoras, me fez enxergar que existem quatro passos para que eu e você possamos realizar mais em nossas vidas.

São passos simples, conectados um ao outro, e que fazem toda diferença no dia-a-dia. Vamos a eles.

Passo #1. As pessoas realizadoras sabem o que querem

Uma grande diferença entre as pessoas realizadoras e as não realizadoras é saber o que quer. Quanto mais clareza tem do seu desejo, mais poder tem para realizar ele.

É aquela velha história, se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve. Se qualquer caminho serve, então qual será destino final?

É preciso ter o máximo de clareza possível e saber onde quer chegar. Imagine que você está usando um aplicativo de GPS. Como seria para o aplicativo, se você não soubesse o destino final?

Será que o aplicativo seria efetivo? Não.

O aplicativo está com algum problema por não te mostrar um caminho? Também não. O problema está com o usuário dele.

O mesmo vale para nossas vidas. Para realizar mais, é preciso saber exatamente o que desejamos realizar.

Passo #2. As pessoas realizadoras ressignificam o momento atual

Definido com clareza aquilo que quer para sua vida, o segundo passo consiste em olhar para o momento atual e entender que ele é o melhor momento possível.

O que acontece, muitas vezes, é que ao olhar para o momento atual e comparar com o desejo futuro, podemos ficar frustrados, chateados, com raiva e sentir ingratidão por ver o quanto estamos longe daquilo que desejamos.

Precisamos entender que por pior que seja o seu momento atual, e para muitas pessoas é duro ouvir (e dizer) isso, é o melhor momento possível para o seu crescimento.

No livro Inteligência Positiva, de Shirzad Chamine, ele conta uma história que exemplifica bem o segundo passo:

“Um velho agricultor vive na sua fazenda com um filho adolescente, possui um belo cavalo do qual cuida com toda a dedicação e afinco.

A certa altura, o agricultor leva o seu cavalo ao concurso da feira anual de gado da sua região, e o animal ganha o primeiro lugar. Os vizinhos do agricultor reúnem-se para o felicitarem pela sua vitória. Numa voz pausada, o agricultor comenta:

– Nunca se sabe o que é bom ou o que é mau.

Desconcertados com a reação, os vizinhos vão embora.

Na semana seguinte, o cavalo é roubado por um grupo de ladrões que ouvira falar do preço avultado do cavalo campeão.

Os vizinhos tornam a aparecer, com o propósito de expressar a sua solidariedade. Mais uma vez encontram o agricultor impávido e sereno. Eis as suas palavras:

– Nunca se sabe o que é bom ou o que é mau.

Dias depois, o cavalo premiado põe-se em fuga e retorna ao seu dono, com algumas éguas que cativou pelo caminho.

Mais uma vez os vizinhos aparecem, empolgados, para congratular o velho agricultor, e este, mais uma vez diz:

– Nunca se sabe o que é bom ou o que é mau.

Algumas semanas depois, o filho do fazendeiro cai de uma dessas novas éguas quando está tentando domá-la e quebra a perna.

Quando os vizinhos se juntam para se lamentar com o fazendeiro, ele mais uma vez os lembra: “Quem sabe o que é bom e o que é ruim?”

Na semana seguinte é decretada uma guerra, e o exército imperial dá entrada na aldeia com a missão de recrutar todos os homens jovens e saudáveis.

Devido à condição em que o filho do agricultor se encontrava após o incidente com a égua, é poupado à guerra.

Daquela vez, porém, os vizinhos nem se deram ao trabalho de aparecer para felicitarem o ancião, pois já sabiam de antemão que a sua resposta seria:

“Nunca se sabe o que é bom ou o que é mau.”

Assim como acontece na história acima, nunca sabemos se algo é bom ou ruim. Na realidade, os acontecimentos são neutros, e nós que damos o significado (bom ou ruim) para eles.

O segundo passo é ressignificar o momento atual, mudar o significado daquilo que está vivendo no presente e entender que é a melhor situação para o seu crescimento pessoal.

Passo #3. As pessoas realizadoras criam o futuro ideal

As pessoas realizadores tem o hábito de criar o futuro ideal. Como? Planejando, visualizando e executando.

Temos o primeiro passo que é a clareza de desejo. O segundo passo que é a mudança de significado.

O terceiro consiste em olhar para o destino final e perguntar-se: Como eu posso chegar até lá? Quais são os passos necessários para que eu realize esse objetivo?

Neste passo, é preciso aprender a planejar. Mais do que isso, é preciso aprender que o planejamento foi feito para dar errado.

Dificilmente aquilo que planeja vai dar 100% certo. Porém, o fato de planejar faz com que você organize seus recursos e tenha noção dos passos necessários.

Portanto, não espere ter um plano perfeito para começar a executar.

Nenhum plano resiste ao campo de batalha.

Aqui precisamos também aprender a visualizar o momento ideal. Quanto mais clareza temos do nosso desejo (passo #1), mais fácil é visualizar ele.

Visualize o momento ideal com o máximo de detalhes possível. Essa visualização talvez seja um dos grandes diferenciais entre quem realiza e quem não realiza.

Passo #4. As pessoas realizadoras entram em ação

Depois de planejar e visualizar o cenário ideal, temos a execução. Entrar em ação com o plano que criou.

Mesmo sabendo que nenhum plano resiste ao campo de batalha, seu planejamento inicial traz direcionamento por onde ir nesse início.

Se todos os caminhos levam a Roma, qual dos caminhos pegar? É no passo #3, planejamento e visualização, que você terá mais clareza de qual deles pegar.

Depois dos três passos iniciais, sem dúvida alguma, o quarto passo vem para transformar os anteriores em realidade.

É através da ação que seu desejo se torna realidade. Que a mudança de significado ganha mais força. Que o planejamento é testado e que as visualizações (visualiza-ação) são manifestadas.

Estes são os quatro passos que considero que as pessoas realizadoras desenvolvem. São simples, fáceis de entender, porém não tão fáceis de aplicar.

Fez sentido para você este texto? Se sim, compartilhe com seus amigos e gere valor na vida deles.

Um abraço,
Emannuel Zamparoni